Fora as cataratas e o Parque das
Aves, sobram poucas atrações turísticas em Foz do Iguaçu. Para ser exata,
basicamente duas. O templo budista (que não conheci) e a Usina de Itaipu.
Confesso que fui à hidrelétrica
disposta a não gostar. Ouço falar de todos os prejuízos ambientais e sociais
que esse tipo de construção causa. Mas assim que chegamos, somos levados a
assistir um filme bem lavagem cerebral, que mostra todos os benefícios do
empreendimento e como a mata, fauna, flora e as populações ao redor estão sendo
restauradas e ajudadas. Fiquei na dúvida. De qualquer forma, é muito
interessante ver o tamanho das barragens e entender um pouco como funciona.
Dormir e comer
Ficamos hospedadas na pousada
Evelline, perto do centro (mas o transporte público lá não é dos melhores),
aconchegante e preço bom, mas o destaque mesmo vai para a dona. A própria
Evelline, uma senhora de mais de 70 anos, muito simpática, doce, inteligente e
ativa. Fala sete línguas, a última aprendeu recentemente e sozinha: russo. Faz
um trabalho comunitário numa aldeia indígena do lado argentino. Já senhora,
criou um filho adotivo que passou em primeiro lugar para medicina numa
faculdade federal do Paraná.
Para comer: não fomos a nenhum
restaurante que a comida chamasse a atenção e todos são salgadinhos no preço.
No Park Foz pedimos uma pizza bem da ruim e muito cara. No Jardim da Cerveja,
fomos de picanha e minha mãe odiou. Meu paladar não é muito apurado, então,
para mim estava ok. As opções baratas e rápidas de lá são os kebabs. Tem aos
montes. Passamos o réveillon no Rafain Chopp e foi bem divertido. A casa vive
cheia, tem música ao vivo, telões com esporte e os petiscos são gostosinhos.
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