terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Partes do Rio IV: Gávea


Painel na Rua das Acácias, Gávea

Até começar a trabalhar aqui, eu tinha vindo poucas vezes à Gávea. Uma ou duas na Feira de Estágios da PUC, talvez um teatro no Shopping e olhe lá. Não via nada de especial, mas aos poucos fui descobrindo o bairro. 

Gosto da fauna ao redor. É muito engraçado ver, no meio da Grande-Metrópole-Rio de Janeiro, miquinhos passeando faceiros nas fiações elétricas. E muitos pássaros.  

Gosto também dos cantinhos escondidos. A Rua das Acácias, por exemplo, é uma delícia: cheia de árvores, silêncio, sossego. 

Rua das Acácias
Gosto dos restaurantes/cafés deliciosos - Casa da Táta, Talho, Le Pain du Lapin- e dos mais populares também, como a lanchonete Sport e o Delírio Tropical. Não gosto do preço de nenhum deles, definitivamente. 

Gosto muito do Baixo Gávea. Do Galeto do Braseiro, das pessoas na calçada conversando, do clima universitário – quase tão bom quanto a Cantareira. 

Gostava mais da PUC quando podia comer no bandejão por R$6, mas ainda gosto do espaço aberto, das árvores, dos outros idiomas. Gosto de ter vários cursos legais, mas todos gosto de todos eles serem muito caros.  

Gosto do Shopping da Gávea pelos teatros, por ver os famosos circulando, pelas opções de restaurante, mas não gosto do espaço em si e nem dos adolescentes que frequentam. 

Gosto de poder ir a pé até a praia do Leblon e, no horário de verão, poder admirar o pôr-do-sol do Dois Irmãos. 


Odeio feiras, mas gosto especialmente da Feira da Gávea. Acho mais limpa e simpática.


Não gosto de ter quatro estações do Bike Itaú por perto e dificilmente conseguir encontrar uma bicicleta.

Não gosto de não ter metro e nem ciclovias em algumas das ruas que ligam a Gávea a Botafogo. Definitivamente, não gosto do trânsito para chegar até aqui.

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